A tecnologia blockchain vem ganhando destaque não só no mundo das criptomoedas, mas também em setores como a energia. Segundo Cosmo Jiang, sócio da Pantera, essa inovação pode transformar a rede elétrica dos Estados Unidos, unindo mão de obra e recursos que, muitas vezes, ficam sem uso.
Jiang explica que, ao longo da história, a civilização sempre se baseou na coordenação de incentivos. O blockchain surge como uma ferramenta que permite essa coordenação de forma descentralizada, o que antes não era possível. Ele observa que as empresas da chamada “gig economy” já estabeleceram formas para que as pessoas possam monetizar seu tempo livre e recursos, mesmo fora do horário tradicional de trabalho. Assim, é possível construir uma rede elétrica descentralizada que utiliza mão de obra e infraestrutura de forma mais eficiente.
A ideia é simples: através de protocolos específicos, as pessoas podem ser incentivadas a instalar painéis solares em casa, por exemplo. Isso cria uma rede elétrica mais diversificada e que não exige grandes investimentos iniciais, o que é uma vantagem significativa.
Essas inovações também ajudam a fortalecer a rede elétrica, ao mesmo tempo em que reduzem a burocracia. Vale ressaltar que, durante a presidência de Trump, foi salientada a necessidade de modernização do sistema elétrico como parte do “Plano de Ação de IA da América”, que ambicionava colocar os EUA na vanguarda da inteligência artificial.
A Casa Branca de Trump e a modernização da rede elétrica
Um relatório da Casa Branca destaca que a rede elétrica dos Estados Unidos é uma das mais complexas do mundo. Para se manter à frente, essa infraestrutura precisa ser modernizada. A demanda por data centers, mineração de criptomoedas e outras aplicações de alta performance só vai aumentar, e isso exige um suporte energético robusto.
O presidente Trump enfatizou a importância de maximizar os recursos energéticos para atender a essa demanda crescente. Além disso, ele mencionou a necessidade de proteger os componentes da rede contra possíveis interrupções, como as eletromagnéticas, que podem causar grandes problemas.
Ainda nesse contexto, um dos objetivos do plano de atualização é construir sistemas de energia redundantes, garantindo que a rede mantenha o máximo de tempo de atividade e resiliência. Isso inclui a criação de backups que estejam sempre prontos para uso em caso de falhas, assegurando que a infraestrutura energética seja segura e eficaz.
Essas mudanças são fundamentais para adequar o setor à realidade tecnológica que se aproxima, mostrando que a energia do futuro pode ser mais sustentável e acessível a todos.
